domingo, janeiro 29, 2012

A REAL ESSÊNCIA DA NOSSA NATUREZA

" Qualquer um no mundo é melhor que alguém e não tão bom quanto outra pessoa "
( William Soroyan )

O ser humano, nunca está completo, estará sempre em processo de feitura, estará sempre buscando aperfeiçoamento.
Como nascemos na condição de indivíduo estaremos sempre evoluindo num processo, pelo qual, chegar a condição de pessoa é consistir em " dispor de si e dispor-se aos outros ".
Porém...precisamos expandir as consciências que temos de nós mesmo; do que somos, do que fazemos e podemos.
Objetivar esta condição exige atentar aos estágios do processo, atentar as condições de superação e ter muita atitude.
A perda da subjetividade é afastar-se do aspecto do processo: " a disposição de si ", em outras palavras, a perda do direito de ser, de estar, ausência ou esquecimento do ser.
A perda da identidade de uma pessoa implica na fragilização das potencialidades; há uma confusão profunda a respeito daquilo que se pode e daquilo que não pode, uma forma de provocar um esquecimento do que se é.
Nas experiências dos relacionamentos, podemos identificar as ocasiões em que verdadeiramente fomos modificados para melhor, ou talvez fomos uma lembrança ruim na vida de alguém.
Normalmente no calor de fortes emoções ou de sentimentos, idealiza-se demais as situações, as pessoas e por isso se perde a oportunidade de encontrar as situações e as pessoas certas.
Importante dentro de um relacionamento a manutenção dos limites impostos pela sua identidade, porque ela identifica o que você é, assume a legitimidade de sua natureza. Há um posicionamento do que você é e não do que o outro gostaria que fosse.
Uma pessoa estranha, definitivamente não faz parte de seus significados particulares; um ou outro tenderá à ser privado de seus sabores favoritos, de seus ambientes, coisas particulares; de seu travesseiro, de seus livros, perfumes etc. Ao ser afastado de seu mundo e de tudo o que ele representa, você se sentirá privada de si mesma.
Para isso você achará uma justificativa maior; talvez uma paixão, um amor e ou...bem, isso será uma outra história de um processo no êxodo contínuo da experiência humana de vida com a vida.
" Olha devagar para cada coisa. Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos, diamantes sobrevivem solitários". ( Fábio Melo )

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