quinta-feira, janeiro 05, 2012

INTERIORIZAR-SE

Quando, Oriah Mountain Dremer - escreveu " O Convite ", ela tinha voltado de uma festa, sentiu-se agitada e decepcionada com uma noite gasta com costumeira conversa social.
As situações mencionadas no livro, conforme sua afirmação, não são metafóricas. São reais.
Em um dos capítulos " Encontrando o Caminho de Casa " ela pergunta: -Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia ? Ela precisa.
_ Preciso de uma pequena distância, de vez em quando, que me lembre o quanto os outros são mistérios para mim, e eu para eles, para saborear a expectativa de tocar, com fascínio, o divino no outro ; estas foram suas palavras...
Recentemente assisti entrevistas de vários profissionais de psicologia, e em alguns trechos em pauta, os prós e contras das redes sociais, dos sites de relacionamentos, na internet.
A exteriorização do ser é massificante, e muitos são verdadeiros " Avatares " de tudo que gostariam de ser, de ter. Vir a ser é uma doença da alma, uma afirmação do " Eu " , um bálsamo para o ego.
O ser é você. Quando descubro meu ser, é onde começo sentir a vida. Cada momento é uma descoberta, cada momento uma alegria, um novo mistério abre suas portas, uma nova sensibilidade para a beleza, para a bondade.
Essa sensibilidade cria novos amigos para você - amizade com as árvores, com passáros, com os animais, com as montanhas, com os rios, com os oceanos, com as estrelas.
A vida se torna mais rica na medida em que o amor cresce, em que a amizade cresce.
Pare! stop... busque um instante de silêncio interior, tente se ouvir ; sinta o calor da energia que aquece todo seu corpo, sinta o despertar do desejo de ir em busca da fonte.
Da próxima vez que você abraçar alguém, faça-o com o corpo todo, não se abraça com a cabeça, permita que a poesia deste abraço seja uma dança de amor.
Nosso corpo tende a assumir uma determinada postura que estão relacionadas com a interioridade.
Tudo o que você faz deveria estar expressando você, deveria ter sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração continua.
A vida não é pecado, a vida não é punição, a vida não é sua prisão, a vida é uma recompensa. É seu direito gozá-la, será contra sua existência se você não a embelezar, deixe-a um pouco mais feliz, um pouco mais bela, um pouco mais perfumada... afinal todos somos deusas e deuses nos experimentando e aprendendo a dança do amor e é a vida que nos da essa oportunidade.
O amor é a dança de sua vida. De nossa vida.

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