quinta-feira, setembro 01, 2011

QUANDO O CÉU LHE PARECE VAZIO DE ESTRELAS



" Todos nós temos a idéia da perfeição, porque sabemos existir a perfeição criadora em cada ser humano ".
Nos é, conferida tamanha liberdade de pensar, que nos faculta o direito de nega-lo. Daí o dualismo, uma das maiores torturas do espirito humano. O objetivo mentalista dessas linhas é nortear os princípios da espiritualidade, sem aprofundamento de crenças religiosas. É um paradoxo, pois o mentalismo tem alguma coisa de profunda religiosidade.
Mas, existe a preocupação de cooperar com sadios preceitos de pensamentos em face dos problemas da vida. " O homem é o único animal que não sabe viver" ( Paul Dubois).
Todos os nossos justos desejos, nossos sonhos e projetos e tantas outras forças a desenvolver, transforma os caminhos difíceis da vida. Os sofrimentos que temos de passar normalmente, uma vez vencidos advem aquilo que chamam o milagre da criatura transformar-se em criadora de si mesma.
Uma passagem que exemplifica este pensamento, é citado pelo escritor ( Francisco Seabra ) em uma de suas obras: "Enquanto isso, à imagem e semelhança do homem, Deus fica na soleira da porta dos céus, se lamuriando ".
" Oh, homem. Porque me criaste assim? Deste-me as rédeas dos destinos do mundo, mas mantiveste o arbítrio. Quando não esta contente comigo, simplesmente me divide em deuses menores, cada qual a teu estilo e à tua própria necessidade. E quando muda a lua, simplesmente me reunis fragmentos em um Deus único. Mas que Deus único é este em que me tornas, batizado com tantos nomes? Afinal, meu pai, sou tantas Marias, tantos Josés e tantos Joãos.
E que morada tu me destinaste. Logo no céu tão longe de tu, como o pai que abandona o filho á própria sorte. Podeis imaginar-te vivendo solitário no árido Marte ou no gélido Saturno?
Ai homem, meu criador. Se os céus formassem boa morada, o senhor não relutaria com a morte e estaria cá comigo ".


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