quinta-feira, fevereiro 09, 2012

O EGO E O CORPO

" O ego é nosso sócio oculto muitas vezes com participação majoritária". ( Cullen Hightower )

Para entendermos esse relacionamento, o ego é uma" atividade consciente " e o corpo se processa por " reações involuntárias ".
Essas forças, geralmente são antagônicas em suas direções.
No processo de civilização há uma imposição de restrições conscientes às reações involuntárias do corpo.
Com as pressões do ego no sentido de alcançarmos sucesso e status, perdemos rapidamente a consciência de nossos corpos. A dualidade da natureza humana tem diversas facetas, a polaridade " adulto - criança " é a chave para a personalidade criativa.
...Ao adulto estão associadas todas as qualidades do ego: autoconsciência; realização; racionalidade; individualidade e cultura.
A criança é o simbolo das qualidades associadas ao corpo: espontaneidade; prazer; sentimentos; comunidade e natureza.
No fundo da personalidade de todo adulto está a criança que ele foi...
Quando o ego é identificado com o corpo, ele acarretará um desenvolvimento positivo, com criatividade, a experiência do prazer poderá ser incrementada.
Uma vez que temos poder e estamos aptos a fazer com que nosso ambiente seja mais bonito, com que muitas tarefas cotidianas sejam facilitadas e nossos contatos com o universo, alargados...
Esse poder intensifica e expande o ego humano. Não podemos ignorar a força inserida no poder.
Este tanto pode ser construtivo, como destrutivo. O poder carrega a enorme responsabilidade de não ser utilizado para propósitos do ego.
Em nossa ganância, podemos destruir a beleza da terra. A medida que nosso poder aumenta, as raízes do prazer devem se enterrar mais fundo e mais firmemente na terra.
O prazer ou a dor, são sensações que refletem a qualidade dos movimentos involuntários do corpo. Samuel Johnson exprimiu, que " a vida é uma progressão de desejo a desejo, não de satisfação a satisfação". Nossa experiência habitual demonstra isso. É mais lógico definir dor em termos de prazer do que o contrário.
O prazer, na forma de uma sensação agradável, é o estado básico de um corpo sadio. A dor denota alguma pertubação no estado básico, representa, portanto perda do prazer.
...Ao obter poder sobre a natureza o homem foi obrigado a sujeitar-se aos inúmeros controles que impos ao seu ambiente.
O insidioso perigo do poder reside no seu efeito desagregante sobre o relacionamento humano.
A pessoa com poder torna-se uma figura superior, enquanto a que se sujeita a ele é reduzida a mero objeto. O uso do poder nega a igualdade entre os seres humanos e invariavelmente leva a conflitos e hostilidades...
Como afirma: ( Alexander Lowen, prazer uma abordagem criativa da vida ) , uma das fontes pesquisadas.

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