domingo, novembro 20, 2011

PAPO PRÁ LÁ DAS CALCINHAS - II




...Em minha juventude, a natureza erótica massageada pela líbido, os arroubos da idade, me levaram a desejar ardentemente uma amiga balsaquiana. A desastrosa abordagem na demonstração de todo o meu tesão, não contava com a compreenção altruísta e didática da então minha musa.


Até hoje, nunca deixei de acreditar que todo conhecimento de vida e experiência em como realizar uma mulher, teria que ser transferida e na realidade ela já tinha escolhido quem o receberia.


Diante da óbvia inexperiência em como realizar uma mulher na cama, ela foi me acalmando, até que não houvesse ansiedade nos meus atos. Pediu-me para fechar os olhos e prestasse atenção nos meus sentidos. Após algum tempo senti sua aproximação. não usava perfume, mas senti seu calor bem próximo, atrás, então me sussurrando...vou colocar algo em sua mão, é minha calcinha, quero que pense nessa peça e ao mesmo tempo, sinta a maciez do tecido; depois quero que você a cheire, sinta todo o odor contido nela; após abra os olhos e a admire; e foi o que fiz, admirei uma belíssima lingerie branca; e sem que eu me voltasse para olha-la, pediu-me que observasse o pequeno ponto úmido e que eu o tocasse com a ponta de minha língua, o que naturalmente o fiz. Então ela pediu-me que me virasse e pude admira-la em toda sua nudez.


Óbviamente não vou comentar os íntimos momentos, mas a lição aprendida. Quando a exaustão dos corpos e do prazer compartilhado, nos levou ao abandono e ao relaxamento dos sentidos ela me segredou.


Você sabe porque uma calcinha é chamada de peça íntima?; é porque em nossa solidão é ela que guarda todo o nosso odor no desejo de uma paixão, é ela que absorve a umidade de nosso gozo de momentos excitantes, é ela que nos toca a pele como uma caricia íntima. Por isso a usei para instigar seus sentidos. Tudo que te dava tesão estava pelo lado de fora do meu corpo, ao me penetrar seria sua verdadeira capacidade energética captada pelos cinco sentidos, com um desejo tão intenso, elevando nossas energias do chacra primário até o chacra cardiáco, onde a energia do chacra coronário vem de encontro e no equilibrio dessas forças, o big ben , o êxtase criativo, o orgasmo do prazer, todas as possibilidades e informações no encontro dessas almas, em segundos todo os aspectos da criação e todo o conhecimento do verdadeiro amor ou apenas o aspecto do puro prazer, sem que se possa negar o arbítrio da escolha.


Minha opinião é que realmente; Fazer amor é pisar na eternidade, como trepar também, afinal a energia é a mesma.


Agora, o resultado depende da escolha e do conhecimento.

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