quarta-feira, junho 28, 2006

TURBULÊNCIA NAS ALTURAS

Na década de 1920, nascia a Viação Aérea Riograndese (varig), seu criador Otto Ernst Meyer.
Em 1941, em prena II guerra, o fundador da varig, renuncia à presidência da empresa temendo represálias por ser alemão. O cargo é entregue ao primeiro funcionário da companhia, Ruben Martin Berta. Em 1959 a varig torna-se a primeira companhia brasileira a operar aeronaves a jato no Brasil. Em 1987, Hélio Smidt, presidente da empresa admite uma dívida de us$ milhões no mercado interno e outros us$ milhões no externo. Já no final da década de 1990, a situação financeira piora com a desvalorização cambial durante o governo FHC. De 2000 à 2005, soluções caseiras, como fusão administrativa, acordo de compartilhamento de vôos (code-share) só aumentou à agonia, e no dia 17 de Junho, a varig entra em recuperação judicial. Variglog e Vem, subsidiárias da companhia são vendidas aos grupos Tap e Volo do Brasil. A Secretária de Previdência complementar determina intervenção e liquidação do fundo de pensão dos funcionários da varig, o Aerus. A varig consegue por 2 vezes evitar o arresto de suas aeronaves na justiça dos EUA e aguarda o término do prazo dessa proteção, marcado para o dia 21 de Julho.
A empresa cancela centenas de vôos, e onze rotas internacionais...
Essa é a história dessa octagenária senhora, preocupação de milhares de "afilhados" inconformados com a sua sorte, que muitas vezes enfrentou turbulências e tempestades no céu, e que em terra, encontra-se relegada a própria sorte, frágil e dependente.
Apenas uma observação, com a MISSÃO da ANAC ( Agência Nacional de Aviação), que tem mais este nó do setor aéreo, e o esforço por mais assentos em vôos...
"O Brasil é um país que tem condições de chegar a 20 milhões de turistas estrangeiros"

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