quinta-feira, novembro 01, 2012

A DIVINA SINERGIA UNIVERSAL

O amadurecimento físico e emocional, experiência, intimidade com o (a) parceiro (a), hábitos saudáveis de vida e saúde geral preservada, são indispensáveis para se conseguir êxito no exercício da sexualidade...
A sexualidade, pela moral religiosa, é encarada como um mal necessário, se destina a geração de filhos.
Fantasias e atos sexuais, são considerados pecaminosos, a sexualidade torna-se proscrita nas suas manifestações mais espontâneas. As civilizações ocidental-cristã e oriental-islâmica, herdeiras do Pentateuco, estão impregnadas da ideia do pecado original e do sentimento de culpa.
Códigos de conduta fundamentam a interdição da sexualidade. No entanto, as crenças religiosas e os códigos jurídicos, com peculiaridades e adaptações geográficas, vem assimilando comportamentos sexuais que estabelecem restrições, linhas divisórias entre a amplitude dos desejos individuais e o interesse coletivo, sem o que a sociedade ou civilização ter-se-ia constituído.
Nos dias de hoje, mesmo aos olhos de um observador comum, percebe-se que as religiões cometeram equívocos e continuam quando afirmam ser a sexualidade  a concupiscência humana, expressões de " instintos animais ."
A atividade sexual ultrapassa suas raízes biológicas. Ela é ampla, difusa e gravita na direção do prazer e da satisfação do desejo. Desprovida de freios e inibidores biológicos, a sexualidade é disciplinada - e não completamente- pelas interdições socioculturais.
Atualmente o ser humano tem sido marcado pelo signo do sexo e seus códigos. O êxito na conquista amorosa e do sexo oposto é tema de publicidades, que dele se utiliza para vender de tudo.
O apelo psicológico da sexualidade é evidenciado na sua importância, mental e social, seja de modo positivo ou negativo. O sucesso de audiência das novelas com tramas amorosas e delitos de toda ordem, junta-se a um movimento de cifras bilionárias do segmento de negócios relacionados ao sexo: casas noturnas, pornografia impressa, em vídeo e na internet.
É comum na mídia pareceres "médico-científicos" - a ideia de que o prazer sexual é o instrumento para se obter saúde, equilíbrio emocional e felicidade.
Em contra partida, a observação científica, demonstra o contrário: só as pessoas saudáveis e emocionalmente equilibradas conseguem, de fato, a plenitude da satisfação sexual.
A sexualidade é indissociável da estrutura mental do indivíduo, o pretexto de resgatar as raízes biológicas do sexo, torna-se restrito aos aspectos anatômicos, fisiológicos e ao desempenho mecânico-postural.
Não se ignora que a sexualidade se exerce no campo mensurável do desejo, da fantasia, da ficção e do mito.Ela é o exercício da liberdade. Contudo a psicanálise, por meio de investigações, vem demonstrando estreita associação entre psiquismo e sexualidade, constituindo-se numa estrutura biunívoca que organiza e sustenta a identidade do sujeito...
O tema torna-se infinito, pois a sexualidade extrapola os limites da anatomia e da fisiologia. Ela é o principal polo estruturante da identidade e da personalidade de um indivíduo, e seu desempenho interage com fatores biológicos, psicológico, social e cultural.
Não se aprisiona o prazer sexual dentro de uma " objetividade científica " e nem numa crença religiosa. Ela é ampla ilimitada, mas também é ampla e limitada a satisfação dos parceiros.

" Não acredite em nada. Não importa onde você leu, ou quem disse, mesmo que tenha sido eu, a não ser que isso esteja em concordância com sua própria razão e seu próprio bom senso."  Buda

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